A Sociedade dos Poetas Safados – Conto I – Parte 5

Assim que se aproximou, ele colocou o gel e as camisinhas em cima do sofá. Perguntou se eu queria um pouco de água e eu assenti. Em seguida, deu-me um beijo na boca e foi para a cozinha.
De bem com a vida, eu me sentei e encostei as minhas costas no sofá. Olhei ao meu redor e vi um vaso de planta ao lado do rack marrom e uma bicicleta meio antiga que precisava urgentemente de uma boa pintura. Quando voltei os meus olhos para olhar a televisão, ouvi o meu celular começando a tocar dentro do meu paletó.
— Não vai atender? — Questionou-me Aroldo, passando-me um copo cheio de água.
— Não. Provavelmente serão mais notícias ruins. — Bebi um pouco da água. — Não quero estragar esse momento com situações que podem ser resolvidas em questão de dias ou semanas. Não estou com cabeça para isso agora…
— Mas espero que esteja com cabeça para chupar isso daqui, ó…
Aroldo subiu no sofá e ficou com o rabo apontado em minha direção.
— Claro! É nisso que vou trabalhar agora…
Rapidamente, coloquei o copo ao lado das xícaras e passei a minha mão em sua regada negra e suculenta. Admirei-a e fiquei passando os meus dedos para cima e para baixo, dando leve sopradas antes de meter a língua nela. E, assim que a lambi, Aroldo arfou e disse que sentia muito tesão quando alguém o acariciava desse jeito, pois em muitos dos seus encontros sexuais, os caras queriam somente levar pica no cu.
Sabendo disso, chupei-o ainda com mais gosto. Deliciei-me e o mordi até que comecei a ouvi-lo sussurrar gemidos entrecortados. Gemidos esses que às vezes eram altos e longos ou baixos e rápidos.
Aroldo piscou o rabo e deu umas reboladas nervosas, assim que a minha língua entrou fundo nele.
— Caramba! Que delícia, Aroldo! Você todo é uma delícia…
— Sua língua que é uma maravilha, Ismael…
Extasiado e com os olhos pesados devido ao belo torpor que dominava o seu corpo, Aroldo se deitou e virou de barriga para cima. Pegou o gel em algum dos cantos do sofá e me entregou. Em seguida, abriu uma camisinha, colocou em sua rola e pediu para que eu colocasse um pouco de gel em cima da camisinha, para que eu não sentisse dor ou algum desconforto.
Assim o fiz.
Já preparado para recebê-lo em mim, eu subi em sua barriga e lhe dei um beijo demorado e gostoso. Minha língua se movimentava dentro da sua boca de maneira forte e esfomeada. E suas mãos macias me tocavam a pele carinhosamente, ora passeavam sobre os meus peitos peludos e ora apertavam a minha bunda, dando-me um prazer inigualável.
Com um sorriso no rosto, postei-me em cima da sua glande e fui me abaixando bem devagar. Sua rola me arrombava a cada centímetro que entrava. Então, mordi os meus lábios e fechei os olhos para continuar a descer ainda mais. A meio caminho, respirei profundamente e pisquei o rabo para que a sua vara se acomodasse melhor dentro de mim. Desci mais uma pouco e senti um enorme alívio quando os seus pelos pubianos roçaram a minha bunda.
— Ah — gemeu ele, colocando as mãos sobre a minha cintura e dando uma leve apertada.
Depois de um suspiro, apoiei os joelhos sobre o sofá e coloquei as minhas mãos sobre os seus braços que eram levemente peludos. Inclinei um pouco o corpo para frente e comecei a rebolar bem devagar. A minha cintura que era meio molinha, ia e voltava compassadamente. Aroldo olhou dentro dos meus olhos esverdeados e sorriu de um jeito sexy, sacana e safado.
Vendo que ele estava gostando, eu abri um sorriso e comecei a aumentar as reboladas. E, ao perceber que o meu corpo já o tinha aceitado, comecei a subir e a descer em sua rola. Quicando forte e bem rápido.
— Delícia demais! — exclamei.
Aroldo, olhando-me com um desejo flamejante, apertou os bicos dos seus peitos e começou a meter a rola em mim, assim que dei uma parada para lhe dar um belo de um beijo erótico.
— Hmmm… — gemi em sua boca saborosa.
— Vou te foder bem forte, Ismael… — sussurrou ele ao meu ouvido.
— Fode! Fode esse cuzão, meu negro gato…
— É! Eu sei bem que você gosta de uma foda bem quente e forte.
— Gosto… ai! Gosto mesmo, seu safado… Come esse rabo branquelo com gosto! Come ele, meu artista dotado e talentoso.
Apoiei as minhas mãos sobre a sua barriga e fechei os olhos por mais uma vez. Arrebitei um pouco a bunda e deixei que o Aroldo me fodesse loucamente.
— Ah! — joguei a cabeça para trás e contraí os músculos do meu ânus, para sentir o seu caralho estocando forte em mim.
— Fica de quatro, Ismael — pediu ele, já meio fora de si.
Obediente, tirei o seu pênis de dentro de mim e fiquei na posição que ele pedira. E, através de um doce suspiro, eu levei minhas mãos até a minha bunda para abrir as minhas nádegas e solicitei que ele me fodesse sem a camisinha.
— Tem certeza?
— Sim. Eu estou limpo, Aroldo… Quero sentir a fricção de pele contra pele… — pedi com um jeitinho manhoso.
Aroldo me olhou descaradamente e me deu um tapa na bunda.
— Não transo sem camisinha com qualquer um, Ismael. Mas como você me pediu com esse seu jeitinho todo especial, eu vou atender ao seu pedido. Só que tem uma coisa, eu quero beber o seu sêmen, ok?
— Gosta de engolir porra, meu preto lindo?
Ele nada disse, colocou a cabeça do pau na entrada da minha bunda e deu uma cusparada. Eu fechei os olhos, respirei profundamente para tomar fôlego e segurei uma almofada que estava jogada bem perto de mim. Então, mordi os lábios, assim que senti a sua rola entrando de uma só vez.
— Safado! — eu disse, depois de gemer baixinho.
— Sei que você gosta…
Ele deu mais uma estocada forte, fazendo com que eu me arrepiasse por inteiro.
Para a minha alegria, ele colocou as mãos na minha cintura e começou a me comer. A me destroçar, para falar a verdade. A velocidade da foda era aumentada gradativamente, assim como os nossos murmúrios delirantes e cheios de prazer.
— Não vai gozar antes, hein?
— Tá… — respirei profundamente e tive que conter o desejo de gozar logo.
Continua…

Este conto faz parte do e-book A Sociedade dos Poetas Safados do escritor Mike Schmütz (@autormike07) e o mesmo se encontra integralmente disponível para venda no site da Amazon. Conheça também outras obras do autor e apoie um escritor que publica a sua obra de forma independente.

   

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