AO SOM DAS MARCHINHAS DE CARNAVAL (Parte 4) – Conto Erótico Gay

Em poucos minutos já estávamos dentro do elevador do prédio onde eu morava. Assim que a porta abriu, saímos e fomos praticamente correndo, direto para a porta do meu apartamento. Nisso, Mauricio aproveitou a chance de estarmos sozinhos no corredor e me apalpou ali mesmo. Na maior cara dura!
— Delícia! — sussurrou ele ao meu ouvido.
Com um largo sorriso no rosto, abri a porta e acendi a luz da sala de estar, logo em seguida. Mauricio trancou a porta, assim que passou por ela e eu fui abrir a janela para que entrasse um pouco de vento.
— Dá para ouvir o som lá da praça.
— Uhum. Quer alguma coisa, Mauricio? — perguntei ao ir para a cozinha.
— Você.
Bebi um pouco de água gelada, tirei o chapéu da cabeça e me encostei ao armário, depois de ter colocado o copo que eu havia utilizado na pia. Nisso, Mauricio se aproximou de mim com um olhar de desejo e luxúria e começou a desabotoar o colete azul marinho que ele vestia.
— Doeu muito para colocar esse piercing no peito? — eu disse passando o dedo sobre o objeto metálico.
— Não — disse ele tirando a pequena bolsa e o colete, colocando-os sobre a mesa.
Eu o olhei com admiração e fiquei boquiaberto com seu tronco totalmente musculoso e depilado. Continuei a olha-lo descaradamente e parei os meus olhos sobre o enorme volume que tinha se formado no meio das suas pernas.
— Mas já? — eu disse, depois de engolir em seco.
— Eu te disse que te queria… — disse, me olhando de modo provocativo e ao mesmo tempo colocando a mão na minha nuca.
Segundos depois, aproximamos nossos lábios e nos beijamos de maneira ardente e um tanto quanto incontrolável. Sua língua entrava em minha boca e eu me deliciava com ela com um enorme prazer. Suas mãos fortes apertavam a minha bunda e isso me deixou bastante excitado, a ponto de eu sentir o meu pré-gozo sair da minha pica e molhar a minha cueca.
— Vamos lá para o meu quarto?
— Vamos! — exclamou, depois de me dar mais um beijo. — Só vou pegar uma camisinha aqui na bolsa.
Com a camisinha em mãos, fomos para o meu quarto e eu abri a janela para que circulasse um ar no ambiente. Acendi o abajur que estava em cima do criado-mudo e comecei a tirar a camisa. Mauricio tirou os sapatos e a bermuda, subindo na cama logo em seguida.
— Você fica lindo assim, só de cueca — eu disse a ele e tirei a camisa, colocando-a sobre a cômoda que estava ao lado do guarda-roupa.
— Deve ser a luz do abajur que me deixa assim um pouco mais sexy e bonitinho — disse ele apertando o bico do peito que estava com o piercing e logo depois, me lançou uma piscadela assanhada e atrevida.
Sorri de contentamento e me sentei na cama para tirar os sapatos. Mauricio me abraçou por trás e começou a lamber e a mordiscar a minha orelha esquerda. Rapidamente, livrei-me dos sapatos e os chutei para debaixo da cama. Levantei-me e comecei a tirar o collant amarronzado, ainda de costas para o loirinho que me observava atentamente.
— Delícia demais! — exclamou ele, passando um dos dedos entre as minhas nádegas. — Todo lisinho.
Virei-me, para ficar de frente para ele e o beijei ardentemente na boca. Seus lábios ficaram um pouco vermelhos devido à pressão com que nossos lábios se atracavam um contra o outro.
— Delícia de bunda e delícia de beijo! — disse, depois de ter delineado os meus lábios fartos com a ponta do seu polegar.
Devido ao seu maravilhoso elogio, esbocei um sorriso alegre e subi na cama.
— Você ainda não a provou… Só assim você poderá dizer se é uma delícia ou não, deputado… — eu disse, ficando de quatro em cima da cama.
— Mas vou provar agora.

Continua

Este conto faz parte do e-book Ao Som das Marchinhas de Carnaval do escritor Mike Schmütz (@autormike07) e o mesmo se encontra integralmente disponível para venda no site da Amazon. Conheça também outras obras do autor e apoie um escritor que publica a sua obra de forma independente.

   

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