AO SOM DAS MARCHINHAS DE CARNAVAL (Parte 7) – Conto Erótico Gay

Com um sorriso no rosto, entrei no boxe do banheiro, e logo depois, liguei o chuveiro. Mauricio entrou, encostou a porta do boxe no batente, me olhou nos olhos e me deu um suculento beijo molhado. Imediatamente, sua vara começou a dar uma crescida, em pequenas pulsadas. Mas logo voltou a ficar flácido. Todavia, ainda era admirável de se olhar.
Tomamos nosso banho rápido e voltamos para o quarto, para vestirmos nossas roupas.
Já vestido, abri o guarda-roupa, peguei um vidro de perfume e dei algumas borrifadas no meu pescoço e peito.
— Cheiro bom, hein?
Mauricio pegou o vidro da minha mão e borrifou um pouco em si mesmo, entregando-me o vidro logo depois.
— Você viu o meu colete?
— Está lá na cozinha.
Depois de desligar o abajur, saímos do quarto e fomos para a cozinha. Imediatamente, Mauricio terminou de se vestir e antes de sairmos do meu apartamento, ele me puxou para os seus braços e me deu um delicioso beijo na boca. E, logo em seguida, apalpou a minha bunda bem forte e deu leve tapa.
— Vamos ter um repeteco, né?
— Quando quiser — dei uma piscadela. — Você já tem o meu número.
Sorrindo de orelha a orelha, eu abri a porta e o observei sair.
Enquanto eu trancava a porta, Mauricio apertou o portão para chamar o elevador. E, assim que ele abriu as portas, nós entramos e fomos para o andar térreo.
Passamos pelo portão e caminhamos devagar, indo em direção ao lugar onde nós nos conhecemos.
— Tem certeza que não quer ir com a gente? — questionou ele ao pisarmos na calçada da praça.
— Sim… Muito obrigado, mesmo, Maurício.
— Tranquilo. O repeteco está de pé, né?
— Só me ligar.
— Beleza então — disse ele já me abraçando. — Até mais, Luiz.
— Até.
Mauricio foi direto falar com os dois colegas que já o estavam esperando. Um deles estava vestido de soldado espartano e o outro vestia uma fantasia de duende. E, antes de atravessarem a rua, Mauricio olhou para trás e acenou para mim.
Sorrindo, acenei para ele também e fui direto encontrar os meus amigos.
— E aí, como foi? — questionou-me Pedro, abraçando-me pela cintura.
— Tudo tranquilo — eu disse e acabei abrindo um largo sorriso.
— Sei — disse Roberto, mexendo na corda fina que estava em volta da sua cintura.
— Onde está o João? — perguntei, tentando mudar de assunto.
— Deve fazer uns cinco minutos que ele saiu com o peludão — respondeu Pedro, dando uma conferida a nossa volta.
Olhei de volta para o local onde eu tinha visto o Mauricio pela última vez e desejei que ele de fato me ligasse para marcamos o nosso repeteco.
Entretanto, tentei não criar muitas expectativas…

Fim.

Este conto faz parte do e-book Ao Som das Marchinhas de Carnaval do escritor Mike Schmütz (@autormike07) e o mesmo se encontra integralmente disponível para venda no site da Amazon. Conheça também outras obras do autor e apoie um escritor que publica a sua obra de forma independente.

   

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *